A Patrícia, o Sérgio, o Rodrigo e o Tomás vieram à Folha!
Eu adorei, espero que eles também.
E os putos estão um espectáculo!!! Eu não via o Rodrigo à muito tempo e tive a oportunidade de verificar que ele é uma delícia de rapazinho. Meigo, simpático e louco pelo irmão.
O Tomás é um bebé super fofo, com uns olhos que perscrutam até ao fim da nossa alma... e fartou-se de me dar festinhas!
Infelizmente não tirei nenhuma foto com o Rodrigo (TOSCA!), mas deixo-vos com o resto da família em ameno convívio com o cão Ky.
Pois é. Como disse a mãe e muito bem, por cada porta que se fecha há uma janela a abrir. Tenho é pena que as portas se fechem, já que não me incomodo naaaaaaada com a corrente de ar.
Isto é como quem diz... HEI-DE ENCHER ESTA CASA DE GATOS!!!
Desde sábado que a Binca vive connosco. Pertencia a uns vizinhos de perto, onde vivia com as irmãs debaixo de uma figueira (céus...). Os donos não davam nada por ela e disseram-nos desde o princípio que iria morrer cedo. Ainda estou para saber o que é que os levou a pensar assim, mas que se lixe. Ao menos serviu para a trazer até nós!
Tem cerca de dois mesinhos, pelo que estabalecemos como data de aniversário 07-07-2007. E é o 7º felino da Folha (Chi, Gatty e 4 bebés).
Só não ronrona se estiver a miar com fome. Em menos de duas horas deixou de se assanhar ao cão e passou a cheirá-lo todo. Já lhe passa por cima e brinca com a cauda dele.
Amassa pão como eu nunca vi, com as patas abertas. Deve ter sido tirada à mãe muito cedo, pois tenta mamar em tudo o que encontra. Cuidado com ela!
Deve o nome ao facto de ser a idêntica ao gato Inca, apesar de ter as patas da frente invertidas em relação a ele. Pelos barulhinhos únicos que faz a comer e a ronronar, de certeza que é filha dele. O que nos leva a concluir que o gato Inca foi à avó!!!
A cauda parece uma bengala, de ponta enrolada. Entre o assustar e o descontrair é um fartote ver a cauda a enrolar e desenrolar como um caracol.
É muito meiga e muito reguila. Espero que o suficiente para espevitar o Poppy, que continua mortiço como só ele.
No passado dia 2 de Setembro, Domingo, começou a época de caça, que ocorre aos domingos e quintas-feiras.
No passado dia 6 de Setembro, quinta-feira, a gata Gatty não voltou para casa. E nunca mais regressou.
Volto a reforçar o meu desejo de morte lenta e dolorosa a todos aqueles que usam armas por opção, com especial destaque para os caçadores que se orgulham de matar gatos. A minha Gatty valia mais que todos esses protótipos mal concebidos de gente. Já que têm a virilidade associada às armas que usam, bem podiam ser pendurados pelos pés nos bosques que envenenam de chumbo e levar tiros nos tomates para lhes escorrer o sangue contaminado até à boca.
Com as touradas, de quando em vez ainda tenho a sorte de assistir à vingança dos bichos e umas cornadas certeiras nos portadores de bandarilhas. Mas contra armas de fogo não há hipótese.
Cada vez tenho mais nojo da raça a que pertenço e anseio por reencarnar em qualquer coisa, excepto humanos. Talvez outras vidas possam redimir-me desta vergonha.
Gatty, fizemos o melhor que podíamos por ti. Resta-me o consolo de saber que viveste feliz, apesar de terem conseguido acabar com os teus bebés e agora contigo.
O cão Ky ainda não se cansou de te chamar. Quem dera o ouvisses…
